domingo, junho 26, 2011

Bueno

É assim uma música de dizer boa noite!

terça-feira, junho 21, 2011

Presidenta

João Céu e Silva:  Foi o livro ‘Memorial do Convento’ que fez Pilar del Río encontrar José Saramago em 1986. Desde então, ficou conhecida dos portugueses por ser capaz de fazer afirmações tão contundentes como as do escritor e partilhar do seu ‘exílio’. Nesta entrevista, confessa-se “uma mulher indignada” que não perdoa sexismos gramaticais nem perguntas machistas.
Há um ano que é presidente da Fundação José Saramago…
Pilar del Rio: Presidenta!…
João Céu e Silva: Presidenta?
Pilar del Rio: Só os ignorantes é que me chamam presidente. A palavra não existia porque não havia a função, agora que existe a função há a palavra que denomina a função. As línguas estão aí para mostrar a realidade e não para a esconder de acordo com a ideologia dominante, como aconteceu até agora. Presidenta, porque sou mulher e sou presidenta.
João Céu e Silva: Mas a palavra não existe!
Pilar del Rio: Porque é que entre uma mulher e um animal tem primazia o género do animal? Porque dizem “Vêm os dois” se é uma mulher e um cão quem vem? Em vez de dizerem que não se pode dizer presidenta, mas ministra sim, solucionem essa injustiça e canalhice. Que os doutos académicos resolvam um conflito que tem séculos porque não têm sensibilidade para apreciar a questão ou nem se aperceberam. Por isso, justificam com leis gramaticais ou simplesmente silenciam e riem-se das pretensões da mulher porque se acham superiores. Em quê?


Entrevista com Pilar del Rio, Presidenta da Fundação José Saramago

quinta-feira, junho 16, 2011

segunda-feira, junho 13, 2011

123

"(...) Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura (...)"

Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema VII"
Heterónimo de Fernando Pessoa

domingo, junho 12, 2011

terça-feira, junho 07, 2011

Para bailar

"Rhythms del mundo" entra e não sai do ouvido. Dar a grandes clássicos um banho de ritmos latinos era tudo menos esperado, mas acontece. Foi o que fizeram os Buena Vista Social Club com a participação de grandes artistas, claro que, grande parte desses clássicos continuo a preferi-los nas suas versões originais, mas uns Coldplay mais calientes, ou um Sting mais dançante, não ficou nada mal.

A minha versão favorita cabe aos Arctic Monkeys em "Dancing Shoes",

domingo, junho 05, 2011

SC


“A Democracia é difícil e exigente, mas dela não nos demitimos.”

sábado, junho 04, 2011

God help Bobby and Helen

Tão realista que mais parece um documentário. 
Uma boa interpretação, a destacar o desempenho de Kitty Winn e Al Pacino na sua grande estreia já dispensando apresentações.


sexta-feira, junho 03, 2011

Tece teus ais, rir mais, soltar gargalhadas


Hoje apetece-me uma música assim leve. Daquelas que entram no ouvido e servem como pano de fundo às vozes da nossa vida.
E muitas gargalhas, também!

quinta-feira, junho 02, 2011

Muito, meu amor

“É tão bom sentir o que sinto. Que alguém, e és tu, me quer com o maior cuidado para não se enganar, iludir, mentir a si próprio que não me está a confundir, sem querer, com o que desejava ver, sempre esperou alcançar, sonhou quando era criança num sonho que ficou, quer mostrar aos outros, ao pai em especial, a quem quer que seja, pouco importa. Não, do que tu gostas mais em mim é dos meus pecados, dos meus defeitos físicos, de tudo o que não consigo ser, onde falhei, onde não pára nunca de doer, é isso o que tu queres ver, o que queres ter perto de ti, queres aceitar e cuidar, só isso, e o resto, só se vier com isso, porque é isso que tu amas em mim. Será isso? Será assim? Será possível pela primeira vez? Pode ser, talvez seja disso feito o nosso amor. Pelo menos grande parte, meu querido.”

Muito, meu amor de Pedro Paixão