Intensa, apaixonada, louca, energética! Esgotaria um dicionário para descrever o grau de genialidade desta Senhora.
De seu nome Janis Joplin, encarregou-se de encantar o planeta com a sua voz carregada de soul e travo a whisky.
A sua carismática forma de estar, que oscilava entre a sensualidade das suas performances e a inconsequência dos seus actos, consagrou-a no mundo da música anulando comportamentos censuráveis e a forma trágica que nos deixou.
Pensar em Janis Joplin é pensar no mais elevado nível de paixão que cabe dentro de nós, numa espontaneidade estonteante capaz de fazer tremer conceitos, estigmas e o maior dos puritanos. Ainda que de raízes conservadoras, conseguiu implantar a sua individualidade em tudo o que fazia.
Viu nascer o movimento hippie e viveu o amor de forma desmesurável.
Com temas como "Mercedes Benz" e "Mee and Bob McGee", que ironicamente foi a sua música de maior sucesso dois meses depois da sua morte, Janis foi um ícone não só da música folk, blues e soul, bem como do rock.
Conhecida pela imprudência dos seus actos e o caminho pouco virtuoso que escolhera, a "branca do soul", como era conhecida, nunca se deixou ficar por menos no que toca à liberdade. Nem o facto de ter sido eleita a mulher mais feia da Universidade parou a Sra Joplin!
Para mim, era linda! Simplesmente linda!
"Posso não durar tanto quanto outras cantoras mas sei que posso destruir-me agora se me preocupar demais com o amanhã."
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