Tenho chegado à conclusão que nem sempre me apetece ser simpática.
Gosto de brilho na vida. Cores fortes, contornos perfeitamente delineados, sorrisos estampados, mesmo depois de rasgado o véu e não se ver nenhuma válvula de escape.
Gosto de nervos à flor da pele, transbordes de emoções, comportamentos mais ou menos ortodoxos mas sempre carregados de uma devota paixão em tudo o que se faz.
Sou dada a extremos, cúmplice de atitudes menos próprias onde ponho sempre à prova os limites da realidade. Também minto quando digo o que não sinto e finjo que não sinto para não mais sentir.
Mas não gosto de filosofias baratas, ensaios ao amor, à poesia, à criança que há em nós, à humanidade, à Mulher que não se é, a uma maturidade disfarçada em heróis e heroínas de cinema!
Não passam disso, palavras de mademoiselle em Paris ou qual Pierce Brosnan saído de um 007.
Gosto de valores e até de primeiras impressões, porque nada do que é verdadeiro devia ter um segundo sentido!
Todo o mundo tem seu jeito. Eu tenho o meu!
Um comentário:
Sinceramente não sei se percebi onde queres chegar. Mas conheço-te o suficiente para saber que és resmungona, impetuosa, sem papas na língua, energética, efusiva, não és heroína nem mademoiselle em Paris, mas sempre tão clara, tão do teu jeito, desse teu jeito que se gosta!
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