“Quando era pequeno costumava pôr sal em cima das lesmas. Gostava de vê-las dissolverem-se diante dos meus olhos. A crueldade é sempre um pouco divertida até nos apercebermos de que estamos a magoar alguém.
Uma coisa é sermos um totó quando ninguém nos presta atenção, mas na escola isto significa que nos procuram intensivamente. Somos a lesma e eles têm o sal na mão. E não possuem consciência.
Há uma palavra que aprendemos em estudos sociais: Sadismo. É quando gostamos de ver alguém sofrer. No entanto, a verdadeira questão é porquê?
Acho que em parte se trata apenas de instinto de sobrevivência. E em parte porque um grupo fica mais coeso quando se junta contra um inimigo. Não importa que esse inimigo nunca tenha feito nada para nos prejudicar – Temos apenas que fingir que detestamos alguém ainda mais do que nos detestamos a nós próprios (…)”
Uma coisa é sermos um totó quando ninguém nos presta atenção, mas na escola isto significa que nos procuram intensivamente. Somos a lesma e eles têm o sal na mão. E não possuem consciência.
Há uma palavra que aprendemos em estudos sociais: Sadismo. É quando gostamos de ver alguém sofrer. No entanto, a verdadeira questão é porquê?
Acho que em parte se trata apenas de instinto de sobrevivência. E em parte porque um grupo fica mais coeso quando se junta contra um inimigo. Não importa que esse inimigo nunca tenha feito nada para nos prejudicar – Temos apenas que fingir que detestamos alguém ainda mais do que nos detestamos a nós próprios (…)”
"Dezanove Minutos"
Jodi Picoult
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