terça-feira, outubro 12, 2010

Sally Mann

Não sou ((presunções à parte), ainda) uma especialista em fotografia, mas já é longo o gosto e, deste meu iniciozinho de percurso, faço desde já uma vénia a esta senhora, de seu nome Sally Mann, que me tem deliciado com a sua caminhada pela oitava arte, fazendo do seu trabalho motor de arranque e fonte de inspiração.

Sally Mann consegue fotografias de uma qualidade extraodinária através da técnica do colódio húmido (traduzido por miúdos, é quando o negativo tem como base placas de vidro) embora não seja a técnica mais prática e mais resistente. Mas é a  sensibilidade e ao mesmo tempo audácia da fotógrafa que a denotam e a tornam numa referência no painel fotográfico mundial. 

A sua inspiração foi desde sempre a sua família, retratando em imagens um valor desmesurável dos seus filhos e marido. Os seus pilares no trabalho foram então os mesmos da sua vida, conseguindo assim transpor para a sua obra uma intensidade fulminante incapaz de não comover. 
Não obstante tudo isto, a fotógrafa americana conseguiu despertar a atenção dos mais puritanos causando alguma controvérsia pela demasiada exposição dos seus filhos, nomeadamente em retratos de nudez dos mesmos, retratos estes, inocentes, sem qualquer conotação sexual, ainda assim provocantes q.b para serem alvos de alguma sensura.
 
Immediate Family, a sua primeira grande obra, é uma série de retratos intimistas (na minha opinião, o seu ex-líbris) que chegam ao público num piscar de olhos reportando-nos ao mais quotidiano que há em nós.
Aqui ficam alguns dos meus trabalhos favoritos!



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